Qual é o Seu Propósito Nas Apostas? Guia do Apostador

Sejam bem-vindos, investidores desportivos!

Por vezes e com alguma frequência, quando tenho alguma disponibilidade gosto de ler artigos, ver vídeos ou, simplesmente, ouvir pessoas que por algum motivo eu admiro e me inspiram na caminhada diária das apostas e que me continuam a motivar e a ensinar. Os seus nomes não cabem aqui, mas todos temos as nossas referências na vida, quer seja a nível pessoal, quer seja a nível profissional.

Recentemente tive a oportunidade de assistir a dois vídeos, para ser exacto, que abordavam vários temas e entre eles, a motivação e o propósito de fazer o que fazemos. A justificação para as cabeçadas que damos.

A ideia base que aqui trago é o meu propósito nesta caminhada de apostas. Qual o meu propósito em escrever este e os outros artigos? Qual o meu propósito em continuar a analisar jogos de futebol? Qual o meu propósito em continuar a apostar? Todos temos o nosso propósito!

Porque será que acordamos, diariamente, a pensar nos jogos do dia e em que apostas estamos dispostos a fazer? Porque é que continuamos a aceder aos sites das casas de aposta? Será vicio? Será apenas desejo de ganhar dinheiro? Pode ser, mas o que está por detrás? O que nos motiva a ganhar dinheiro? Será o desejo de comprar um carro novo? Será a necessidade de equilibrar as finanças? Uma casa nova? Ou ambicionamos ser, simplesmente, bem-sucedidos?

Não é fácil ser apostador. Os nossos artigos dão conta disso. É uma preocupação constante, não iludir ninguém em relação às apostas. Apostar é mesmo muito difícil. Mas não é o acto em si que é complicado. Complicado é o longo prazo. Manter-se são ao longo da caminhada, controlando emoções e evitando fazer asneira.

Pelo caminho todos vamos sofrer e passar por fazes más (atenção que não escrevi menos boas, escrevi mesmo más) quer sejamos apostadores, tipsters, redactores ou investidores. E quando as piores fases chegam, todos vamos precisar de algo que nos apoie e empurre para a frente, que nos ajude a sair do buraco, levantar a cabeça e continuar a lutar. Porque, acredite se quiser caro leitor, há momentos na vida de um apostador em que dá vontade de chorar, outros e mais do que imagina, em que temos vontade de desistir de tudo.

E é aqui que entra a motivação de cada um, ou melhor, o que nos move e faz continuar, o que nos ajuda a olhar para a frente e não baixar os braços.

Eu tenho vários propósitos para insistir e continuar a fazer o que faço, mesmo quando o padrão é perder dinheiro. Mas por detrás dos meus propósitos, há dois alicerces: a minha família e a minha filha! É por eles que continuo a lutar, porque acredito que a minha perseverança os vai beneficiar, não apenas financeiramente, mas porque se estiver feliz conseguirei oferecer-lhes a melhor versão de mim.

Há uma grande diferença entre chegar ao final de um dia em que muita coisa correu bem e outro, em que muita coisa correu mal. E é nos piores dias, nos piores momentos, aqueles que nos derrubam e que nos fazem chorar que eu me agarro ao meu propósito. O propósito que está dentro de mim e que me dá a força que preciso para me levantar após uma queda. E é depois de recuperar que arregaço as mangas e mergulho no trabalho, fazendo o habitual, mas melhor do que nunca.

Muitos de nós, apostadores, que andamos neste mundo, temos o propósito financeiro. E não há que o esconder, fazemos o que fazemos para ganhar dinheiro. E também isso é importante. Essa história de que o dinheiro não é importante é treta. O dinheiro é importante sim, porém, não é mais importante do que a felicidade, a saúde, o bem-estar daqueles que amamos. Não é ao dinheiro que me agarro nas piores fases. É ao meu propósito, a minha família, a minha filha!

Quantas vezes uma palavra amiga, numa fase ruim, chega para nos motivar? Aquele amigo que nos lembra o quão bons nós somos. O que já conquistámos na nossa caminhada. Mas nem sempre temos alguém a nosso lado, nas piores fases desta caminhada. Por isso é muito importante agarrarmo-nos ao nosso propósito, ao que nos é mais querido.

E é isto caro leitor. Um artigo sincero e honesto, sem grandes lições, apenas a partilha.

Um bem haja!