Que consequências advêm desta medida nas apostas desportivas?
Como refere a UEFA e muito bem, “os adeptos são a força vital do futebol (…)”, chegando um pouco mais longe e frisando ainda que “são eles a identidade de um clube”. É claro que engloba vários níveis, no entanto vamos nos debruçar apenas no nível social.
Seja com cânticos de apoio ou a elevar a moral da equipa num momento menos bom, tudo isto pode ter influência nos homens dentro das quatro linhas, já que sentem carinho e apoio, e sabem que não estão sozinhos na luta. A sua presença é, de certa forma, elemento crucial numa partida.
A ausência de adeptos nos estádios de futebol é uma realidade em grande escala, isto devido ao flagelo pandémico de Covid-19 que tem abalado o Mundo inteiro no último ano. Medida esta que parece durar e por tempo indeterminado, dado a resposta lenta e pouco positiva a uma doença em constante mudança e evolução.
Por este facto, os aficionados pela prática futebolística questionam, por vezes, se a ausência de público nos estádios tem impacto nos resultados negativos da sua equipa. Para isto, e por mais estudos que sejam elaborados, não existe uma resposta em concreto. Mas a verdade é que parece ter algum impacto, mais numas equipas que outras, de forma direta ou indireta.
A falta de adeptos no estádio é mais visível no rendimento de equipas ditas grandes, pois estão habituadas a ter estádios cheios devido às massas associativas em grande número. A presença do 12º elemento é parte integrante na filosofia de muitos clubes e na motivação das equipas, mas neste momento vêem-se privadas disso. O fator casa parece ser desvalorizado e jogam praticamente em “terrenos neutros”.
Ausência de adeptos nos estádios portugueses
Em Portugal, foi elaborado um estudo sobre o desempenho das equipas no fator casa, antes e após a paragem, ainda na temporada anterior. De facto, os estudos não revelaram diferenças significativas, já que as percentagens de vitórias, derrotas e empates eram semelhantes antes e depois do interregno de quarentena.
Isto pode ser explicado de uma forma simples. As equipas inferiores têm poucas pessoas nos estádios, por vezes não passam de mil ou duas mil pessoas, contra equipas de nível semelhante, ao qual pouco ou nada contribuem ou interferem com o seu desempenho.
Já em equipas grandes, como o Benfica, a história é outra. É um clube que vive de adeptos, capaz de encher o seu ou qualquer outro estádio do país, com uma massa adepta de grande envergadura, e isso está bastante vincado na sua filosofia enquanto clube.
Desde a nova medida, as exibições têm sido pobres, mesmo depois do forte investimento em jogadores de elevado calibre e treinador de nome. Continua a parecer uma equipa banal a jogar, sem alegria e futebol de grande nível a que habituou os adeptos, mesmo contra equipas bastante inferiores, que em inferiores nada têm, pois, jogar sem adeptos é lhes indiferente, tirando mesmo partido dessa situação.
Vários treinadores já admitiram esse facto: o público encarnado “empurra” o Benfica para a frente, sendo neste momento desvantagem, mas vantagem para os clubes mais pequenos, pois deixa-os mais soltos e desinibidos, com menos pressão.
Falta de adeptos nos maiores estádios europeus
Estudos semelhantes foram elaborados nos grandes campeonatos europeus, tais como Premier League, Bundesliga 1, La Liga e Série A, e os resultados foram bastante parecidos aos realizados no nosso país, mesmo sabendo que são países com outros argumentos e que metem bastantes adeptos nos estádios.
Contudo podemos observar alguns clubes que vivem uma situação semelhante ao Benfica, e que de certa forma a ausência do seu público parece interferir, mesmo com plantéis recheados de qualidade, mas que sentem a falta do apoio e do carinho que o público transmite.
Em Inglaterra é bem visível a ausência de público no Liverpool, embora também tenha a ausência de jogadores importantes por lesão. É um clube que move uma massa adepta em grande escala, principalmente em casa, local onde mostra sérias dificuldades, bem visíveis nas derrotas frente a Burnley e Brighton, recentemente, por 0-1. A sua forma está longe daquela que o levou ao título da época passada, e já tem tantas derrotas e empates que na época anterior completa.
Em escala semelhante estão Real Madrid e Barcelona, em Espanha, embora também possuam problemas internos, tal como o Dortmund, na Alemanha, ou PSG, em França. Todas equipas de topo no futebol mundial que sentem de alguma forma a falta de apoio da massa associativa.
Concluindo…
A pandemia influenciou o futebol a vários níveis, isso é certo, e não afetou as equipas de igual forma, já que, e como vimos, umas saem mais prejudicadas que outras. A falta de adeptos no estádio é uma repercussão e, como dizia Jorge Jesus, “sem adeptos a qualidade do futebol em todo o Mundo piorou”.
O futebol vai continuar sem adeptos nos próximos tempos, e não há volta a dar. Mas não é isso que vai mexer ou mudar diretamente os mercados de apostas, ou pelo menos, não de uma forma muito significativa.
O que irá mudar é a mentalidade do apostador já que, e tal como as equipas pequenas frente aos grandes, pode tirar partido da situação. Os mercados vão estar a favor dos grandes, no entanto está tudo dependente de qual a equipa em que se vai apostar e se é passiva ou não de ser influenciada pela presença de adeptos.
Os casos recentes de Liverpool, Real Madrid ou mesmo Barcelona tinham sido excelentes oportunidades de tirar partido desses fatores, já que as equipas pequenas “agigantaram-se” e levaram as partidas de vencidas com odds bastantes luxuosas.
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