Sejam bem-vindos, investidores desportivos!
No meio de tantas técnicas ou métodos que ouvimos falar, ou que lemos em posts por essa internet, surgem por vezes uns nomes próprios que até parecem de pessoas. É o tal de Martingale, ou o Kelly, ou o Poisson. Mas o que nos diz cada um destes nomes?
Hoje em dia, o fenómeno da internet está difundido por todo o globo e da mesma forma que nós conhecemos pessoas boas, também conhecemos pessoas menos boas (algumas há, de má índole). O mesmo se passa com os conteúdos que acedemos, ou os tais posts. Nem tudo o que alguém escreveu é um dogma, pelo que nada como ir atrás, pesquisar, aprender e formar a sua própria opinião.
E depois de toda esta conversa, vamos ao que interessa: Poisson.
Para ser rigoroso, Siméon Denis Poisson, matemático e físico francês que viveu entre 1781 e 1840 e que deixou um legado admirável:
- Equação de Poisson,
- Parênteses de Poisson,
- Coeficiente de Poisson,
- Distribuição de Poisson,
- Regressão de Poisson.
O jovem Poisson entrou na Escola Politécnica de Paris em 1798 (com 17 anos) e de imediato começou a dar nas vistas. Os professores que com ele se cruzavam, rapidamente, perceberam estar diante de um génio.
E de facto, de um génio se trata, que muito contribuiu para a análise estatística e sem o saber, para a indústria das apostas.
Talvez se esteja a perguntar como poderá ter contribuído para a indústria de apostas, alguém que viveu entre os séculos XVIII e XIX.
A resposta é simples, contribuiu muito!
É de sua autoria a Distribuição de Poisson que corresponde à distribuição de probabilidade de variável aleatória discreta que expressa a probabilidade dos eventos ocorrerem num determinado período de tempo, se estes eventos ocorrem, independentemente, de quando ocorreu o último evento.
Talvez se esteja a perguntar: o quê?
Pois bem, o futebol não uma ciência exacta, mas é altamente previsível a partir de uma base sólida de eventos, anteriormente, ocorridos, certo?
Vejamos, eu sou adepto do Benfica e o nosso leitor, adepto do Sporting. Vamos supor, ambos, que os nossos dois clubes se defrontaram em 500 ocasiões e que dessas 500, cada um dos clubes venceu 150 vezes e em 200 partidas se registou um empate. Já temos uma base de dados ou informações, se assim quiser designar, que nos podem ajudar a definir o resultado do próximo clássico.
Para a Distribuição de Poisson o mais importante é a capacidade ofensiva e defensiva das equipas que se defrontam, afinal de contas, o futebol é feito de golos. E para obtermos estes dados precisamos de calcular o número médio de golos que é provável que cada equipa marque nesse jogo.
Para além disso, é crucial seleccionar um intervalo de dados representativos para se calcular as capacidades ofensivas e defensivas, tendo em atenção que o facto de termos um intervalo demasiado grande pode não reflectir o momento actual das equipas e que se for demasiado curto pode devolver valores atípicos e incorrectos. O mais sensato é utilizar os dados de pelo menos uma época completa.
Como se calcula a capacidade ofensiva:
Para se calcular a capacidade ofensiva, baseado nos resultados da época anterior é necessário determinar a média de golos marcados por cada equipa, como anfitriões e visitantes.
Para o fazer basta pegar no número total de golos marcados na última época e dividir pelo número de jogos disputados – não esquecer que é em casa e fora.
A capacidade ofensiva vai ser a proporção entre a média da equipa e a média da liga.
Como se calcula a capacidade defensiva:
Este é um processo semelhante ao anterior, mas que diz respeito aos golos sofridos.
E de novo, a capacidade defensiva irá corresponder à proporção entre a média da equipa e a média da liga.
Vamos prever os golos do Benfica
Considerando que o Benfica marcou 63 golos em 17 jogos no Estádio da Luz na época transata ficamos com uma média de 63/17 = 3,71.
Para se obter a capacidade ofensiva do campeonato, pegamos no total de golos marcados em casa que foi de 1,52.
Dividindo 3,71 por 1,52 dá-nos 2,44.
Vamos calcular a capacidade defensiva do Sporting
Mais uma vez, pegamos no número de golos sofridos fora, na última época e dividimos pelo total de jogos disputados nesta condição: 1,18.
De seguida, dividimos o valor obtido pela média de golos sofridos pelas equipas visitantes em todas as partidas (1,18).
O que nos dá uma capacidade defensiva de 1,18.
Para chegarmos ao número de golos marcados pelo Benfica, precisamos considerar:
Capacidade ofensiva do Benfica – 2,44
Capacidade defensiva do Sporting – 1,18
Média de golos marcados em casa – 1,52
2,44 x 1,18 x 1,52 = 4,38
Prever os golos do Sporting
Façamos agora o exercício inverso para chegar aos golos do Sporting.
Capacidade ofensiva: 2
Capacidade defensiva do Benfica em casa: golos sofridos em casa/total de jogos = 17/17=1
Média de golos sofridos fora: 1,18
2 x 1 x 1,18 = 2,36
Mas será que o marcador poderá apresentar o resultado 4,38 – 2,36? Não no futebol, por esse motivo utilizamos a fórmula criada por Poisson para distribuir estes números na totalidade da probabilidade, 100% e para isso recorremos à fórmula por si criada:
P (x; μ) = (e-μ) (μx) / x!
Vamos simplificar a nossa vida, agora que já sabemos de que se trata e para utilizar a Distribuição de Poisson, basta pesquisar na web por “Calculadora de Poisson“, ficará abismado com a quantidade de soluções gratuitas disponíveis que o podem a ajudar a fazer os cálculos.
Um bem haja!
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