Sejam bem-vindos, investidores desportivos!
Com este artigo trazemos uma visão sobre aquele que pode ser o caminho de um apostador e até onde pode chegar. A esmagadora maioria das pessoas, quando começa a apostar, não tem a mínima noção do que está a fazer. Não imagina sequer a dimensão da indústria das apostas e os milhares de milhões de euros ou dólares que são movimentados. A aposta é feita porque se gosta de futebol, porque se tem algum conhecimento (ou julga ter!) sobre o desporto e as equipas. No fundo, a aposta é feita com emoção e não com razão. Isto é, genericamente, a realidade. Aliás, oiço com imensa frequência pessoas que dizem querer fazer uma aposta e que não o fazem porque não sabem preencher o boletim d'O Placard – se tenciona apostar n’O Placard, faça-me um favor e doe esse dinheiro a uma instituição que promova o bem-estar de crianças.
Uma das certezas no mundo das apostas e na vida de um apostador, é que esta é uma actividade solitária, em que tudo gira em torno do próprio individuo. E é assim ao longo de todo o trajecto. Quando terminar o artigo, concluirá que o percurso de um apostador é um círculo em que a espessura do contorno vai aumentando – e o contorno não é mais do que a banca, ou o rendimento.
O início, a fase da descoberta. É aqui, logicamente, que o individuo toma a decisão de começar a fazer apostas. Dá-se início ao caminho de um apostador. Esta decisão pode ser influenciada por publicidade às casas de aposta, ou porque leu um artigo ou viu uma entrevista de um apostador profissional, que afirma viver exclusivamente de apostas. Ou ainda, porque ouviu falar do tema e como gosta de futebol, acha-se suficientemente capaz para lucrar com apostas desportivas.
Nesta fase, invariavelmente, quem decide começar a apostar fá-lo em casas pequenas, regionais, com pouca liquidez, que se refugiam em bónus para colmatar cotações baixas. E se for em Portugal, é provável que cometa o erro mais frequente de apostar n'O Placard. É nesta fase que o individuo sonha em ser milionário com uma aposta de € 1,00 e é nesta fase que o sonho termina, porque o €1,00 transforma-se, rapidamente, em € 5,00, em € 10,00, ou € 50,00.
É nesta fase que se destacam os caçadores de bónus, julgando ter encontrado uma forma de lucrar sem investimento, mas desconhecendo as regras do bónus, o famoso e famigerado rollover.
Com frequência, esta primeira fase coloca um ponto final no caminho de muitos apostadores que, perdem mais do que ganham e desistem. A desistência deve-se à falta de conhecimento, desconhecem os conceitos básicos, a gestão de banca, os mercados, confundem apostas em live com apostas em pre-live.
Poucos, sobrevivem e capacitam-se das suas próprias limitações e compreendem que só aprendendo podem crescer. Que precisam conhecer apostadores profissionais, ou apostadores veteranos que possam transmitir alguma experiência e conhecimento. Nesta fase, os sobreviventes entram em comunidades de apostadores, registam-se em fóruns e começam a beber, avidamente, os textos e os artigos que outros escrevem. Dá-se então a transformação, e o apostador apaixonado começa a perceber que a paixão não cabe nas apostas. Começa a compreender a necessidade de conhecer os mercados e aliar a análise estatística aos próprios conhecimentos.
Esta é a fase da aprendizagem. É neste passo do caminho de um apostador que o individuo começa a aperceber-se de que já conhece um pouco de apostas. Compreende por fim que já consumiu muito sobre apostas. É nesta fase do caminho de um apostador que o individuo passa a ser mais selectivo, trocando a quantidade pela qualidade, ou seja, se antes empregava duas horas a analisar vinte jogos, agora passa quatro horas a analisar dois jogos.
É neste estádio que se apercebe do que é o valor e começa a tentar compreender o conceito – o que designamos EV+.
Nesta fase, o individuo troca a casa ou as casas de aposta pequenas e regionais com que vinha trabalhando, por casas mais profissionais, de maior dimensão, confiança e sobretudo, com melhores cotações. Dá-se ainda outra mudança, que é a escolha do nome pelo qual deseja vir a “assinar os seus trabalhos”.
Os indivíduos que chegam a esta fase já se podem considerar apostadores.
Nesta terceira fase do caminho de um apostador, muitas vidas mudam, muitos apostadores capacitam-se do seu real valor. Neste estádio, o apostador inicia a sua especialização. Se antes, já havia trocado a quantidade pela qualidade, despendendo cada vez mais tempo e atenção a um evento, agora começa a focar-se num campeonato, num mercado, numa equipa.
Nesta etapa do caminho de um apostador, o individuo já adquiriu muito conhecimento (se bem que por vezes não tenha essa consciência), já domina alguns temas e sobretudo, já tem a capacidade de desconfiar de algumas coisas, de algumas picks, de alguns textos.
É aqui que o apostador começa a sobressair e a ganhar notoriedade, passando a ser conhecido e reconhecido pelos seus pares como alguém que domina uma liga, ou um mercado. Começa também a ajudar outros indivíduos que almejam ser apostadores, ou até mesmo outros apostadores que desejam melhorar as suas competências.
Muitos apostadores, nesta fase, dão início à sua carreira de tipster, criando o seu próprio serviço de tips, começando a vender os seus palpites e adicionando mais uma fonte de receita.
É nesta fase que começa a gerir a sua banca com imensa seriedade, deixando de fazer algumas asneiras que fazia antes.
A quarta fase do caminho de um apostador surge como evolução natural à fase anterior, todavia, nem todos os apostadores avançam. Muitos chegam a um patamar de conforto que os leva a permanecer na fase anterior. A receita proveniente do seu serviço de tips e da sua banca é o bastante para a sobrevivência e acabam por não avançar. Os que avançam são os que têm o factor x, os inconformados, os que querem ser os melhores.
Esta etapa complementa a notoriedade, anteriormente adquirida, passando o apostador a ser uma referência no mundo das apostas. É nesta fase que começam a surgir convites para alguns “jobs”. Surgem as primeiras redacções, os primeiros artigos sobre alguns temas, as análises e os prognósticos de algumas partidas de futebol.
Nesta fase, os fóruns públicos começam a ser demasiado limitados para o apostador, que entra em fóruns privados, cujo acesso é restrito e só processado mediante convite, com necessidade de prestar provas.
Esta fase traz ainda outras oportunidades ligadas a picks, já que é comum nesta fase surgirem convites para iniciar algum tipo de serviço ou até mesmo, para colaborar com plataformas que vendem picks, recebendo o apostador uma percentagem.
É aqui que o nome que escolheu começa a ser elogiado e conhecido publicamente. Não raras vezes, o apostador é desafiado ou convidado a dar palestras, a emitir a sua opinião sobre determinado tema. Aqui, o tipster ou apostador começa a sentir-se fenomenal, o melhor do mundo e pode deslumbrar-se, começando a espalhar aos quatro ventos que é profissional, que é o melhor, que faz isto e aquilo. Mas é aqui que muitos param, porque não se querem expor a risco adicional, ou porque começam a compreender que de facto não têm assim tanto talento.
É aqui, neste estádio, que surgem os primeiros investidores e também os primeiros sindicatos. Com eles, o apostador viaja para um nível de apostas, absurdamente, superior. De repente começa a movimentar quantias, que só existiam nos seus sonhos. É aqui que tem o primeiro contacto com brookers chineses, que permitem apostar com muitos zeros à direita, e é nesta fase que uma só aposta pode mover uma linha.
É nesta fase que o sonho do início, da primeira fase, começa a tomar contornos de realidade. Este é o estádio que mostra que o caminho de um apostador é feito de decisões com consequências positivas e negativas. Aqui, os que passaram por todas as fases anteriores são recompensados. Todas as horas passadas a bater com a cabeça na parede, todo o investimento que fizeram em cursos, em bases de dados, em recursos, todas as apostas que fizeram e cujo resultado foi negativo, começam a valer a pena. A partir de aqui já não é o maior da sua secretária, aí, no seu escritório ou na sua sala. A partir daqui já é o melhor apostador da sua região, do seu país ou do seu continente.
E chegamos ao quinto estádio do caminho de um apostador. Esta fase é a evolução natural de todos aqueles que, com dinheiro de investidores ou a trabalhar para sindicatos, lançaram o caos sobre as casas de aposta, levando-as a perder somas consideráveis.
Neste estádio, muitos apostadores deixam de trabalhar para os investidores, ou para os sindicatos e voltam a trabalhar por si, ou seja, regressam ao ponto de partida, mas com todo o know-how adquirido ao longo da caminhada, com uma banca gigantesca e decididos a tornarem-se, eles próprios, os investidores, ou os sindicatos.
Chegado a esta fase, o apostador já formou uma equipa de colaboradores que o ajudam nas mais diversas actividades diárias. Já tem os seus scouts, tem a sua própria equipa de analistas, alguns têm especialista de TI's para suportar páginas pessoais e serviços de tips. Outros dedicam-se à criação de conteúdos para apostadores, ou ministram cursos para formar indivíduos. É também nesta fase, que o apostador procura rodear-se de todos os que, ao longo da caminhada, provaram o seu valor, tentando-os a ingressar na sua equipa.
A consequência é a evolução de apostador para investidor. É natural começar a investir em talentos que começam a mostrar-se ao mundo. Começa a investir em serviços relacionados com apostas. É nesta fase que um apostador ou investidor pode decidir investir na sua própria casa de apostas.
Enfim, a partir daqui o apostador já não se preocupa apenas em ser lucrativo no final do mês para pagar as suas contas. Preocupa-se em pagar aos seus colaboradores e em garantir que a sua banca continua a “engordar”.
Como já aqui escrevemos, oportunamente, nada nas apostas desportivas é uma regra. Não há uma receita de bolo, não há um guião que diga que se for feito de forma x o resultado será y. Nem sequer afirmamos que todos os apostadores passam por estas fases, mas a maioria sim. Maior parte de nós revê-se nestas fases. Alguns já avançaram em todas (os meus mais sinceros parabéns!), outros ainda estão a gatinhar, outros já conseguiram mais do que algumas vez imaginaram.
Até onde é que o nosso leitor deseja chegar? Só depende de si! O seu sonho tem o tamanho do seu empenho e da sua força de vontade. Vai sofrer? Vai! Vão chegar noites sem dormir, durante as bad runs. Vai ter vontade de chorar como uma criança, vai desesperar, vai amaldiçoar as suas escolhas, mas no final, se se mantiver fiel ao seu objectivo e se nunca esquecer o seu propósito, vai ser bem-sucedido.
Não esqueça que se já tem métodos, se já aposta com base em factos concretos e não com base no “achismo” e se está disposto a continuar assim, vá em frente, invista, o sucesso está já ali.
E não esqueça que ao longo do percurso, vai conhecer pessoas que se inspiram em si, outras que vão pedir a sua ajuda, respeite-as e ajude-as porque no início todos fomos ajudados. Nunca esqueça de onde veio e tudo o que passou, independentemente, de onde já conseguiu chegar!
Um bem haja!
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