O mindset do apostador desportivo é um dos pilares dos apostadores mais bem-sucedidos e mais lucrativos da indústria das apostas.
Sejam bem-vindos, investidores desportivos!
Este novo artigo trouxe o desafio de procurar entrar na mente do apostador desportivo em geral e procurar identificar aqueles que podem muito bem ser os maiores obstáculos ao sucesso.
Neste artigo não me foco em técnicas de análise ou gestão, não abordo mercados ou estatística, neste artigo foco-me no mindset do apostador desportivo, um dos pilares dos apostadores mais bem-sucedidos e mais lucrativos da indústria das apostas.
Deste modo reuni 10 pontos que na minha opinião devem ser observados e trabalhados por todos quantos queiram ser bem-sucedidos.
A desorganização simboliza tudo aquilo que um apostador não pode desejar para si. A desorganização é o caos, a confusão, é a desordem e um apostador deve ser metódico, organizado, disciplinado.
Como podemos ambicionar o sucesso da nossa carreira de apostadores ou tipsters se continuamos a trabalhar num ambiente sem organização ou desarrumado?
O canto de um apostador deve ser metódico e organizado inspirando-o, contagiando a sua mente para o levar a atingir as suas metas.
Já ouviu falar na expressão “dolce far niente”? Traduzido para português significa “agradável ociosidade”. Quantos, mas quantos de nós não gostam de ter um momento assim, da mais pura ociosidade? Mas a preguiça não é uma boa companheira do apostador, nem ajuda a tomar as melhores decisões, muito pelo contrário.
Portanto, perante um ataque de preguiça o que há a fazer? Contrariá-la, claro. E como? Com exercício físico, por exemplo. Com uma música que faça bater o pé, ou então dedique-se aquela actividade prazerosa que é o seu “guilty pleasure”.
Atenção, não confundir preguiça com cansaço.
Quantas vezes já ouviu que pensamentos positivos atraem coisas positivas e que pensamentos negativos atraem coisas negativas? Ou então, pare ara pensar no que ganhou sempre que reclamou, ou se lamentou de algo?
Mais do que o universo conspirar contra nós, somos nós a conspirar contra nós próprios. E o motivo pelo qual isto sucede tem que ver o poder da nossa mente.
Há que lutar contra o mau humor, contra as reclamações sem sentido, contra as recriminações. Está na hora de parar de se lamentar!
Já alguma vez lhe aconteceu fazer uma análise estatística completa de uma partida, pegar nos últimos onzes das partidas mais recentes para identificar os jogadores nucleares, confrontar tudo com as notícias publicadas nos media e na hora de decidir qual a sua aposta, foi incapaz de concluir o processo? Foi dominado pela indecisão do mercado, ficou de pé atrás em relação ao handicap negativo ou positivo. Por causa da incapacidade de se decidir perdeu a janela de oportunidade em que as cotações ainda apresentavam algum valor.
A vida é feita de escolhas, não as adie, escolha, mas escolha bem!
Deriva do latim “procrastinatio” e caracteriza o acto ou efeito de procrastinar, o que em português significa: deixar para depois, adiar, postergar ou demorar.
Procrastinar é o célebre acto de empurrar com a barriga. É aquele: – Ah, vou analisar o jogo mais tarde, agora vou acabar esta partida do FIFA. Ou então: – Vou acabar de ver mais este episódio da minha série e depois faço.
Não faça isto a si próprio, se quer ter sucesso, se quer continuar nesta indústria e para fazer dinheiro não faça depois, faça já!
Como cantava o brilhante António Variações:
«É p'ra amanhã
Bem podias fazer hoje
Porque amanhã sei que voltas a adiar
E tu bem sabes como o tempo foge
Mas nada fazes para o agarrar
Foi mais um dia e tu nada fizeste
Um dia a mais tu pensas que não faz mal
Vem outro dia e tudo se repete
E vais deixando ficar tudo igual (…)»
Se continua com dificuldades em definir em qual dos mercados deve apostar, ou se continua com dificuldade em decidir se o jogo é de over ou de under, se não está certo de ir com full stake ou diminuir a stake, é porque algo não está bem!
A inquietação, ou insegurança que sente, podem muito bem estar relacionadas com a inexperiência, a falta de conhecimentos técnicos, mas também a falta de informação detalhada sobre a partida em que está a apostar.
Experimente rever todo o processo desde o início, procure confirmar os dados que já tem, adquirir mais informação, confirmar as notícias que tem em sua posse. Vai ver que ajudam a aumentar a segurança.
O medo é o primo da insegurança.
O medo acompanha-nos ao longo da vida e está presente nas circunstâncias em que nos deparamos com algo novo, um ambiente, um cenário, um conhecimento. O problema não é nós termos medo, porque medo vamos ter sempre. O problema está na reacção que o medo nos suscita. Se quando tem medo congela em vez de procurar a segurança, então há algo em si que tem de ser trabalhado. O medo não o pode deixar estático, parado em forma de estátua, o medo deve deixá-lo alerta, isso sim.
Imagine aquela aposta que você fez e perdeu. Se em vez de tentar perceber o que correu mal, ou qual a falha na sua própria análise, preferir pensar que naquele dia estava constipado, ou que fez aquela aposta baseado no tipster X, ou ainda que a culpa foi do Tacuara Cardoso que voltou a falhar um penalti, então há algo que não está bem.
Será que está no controlo das operações? Será que está de facto a tomar decisões de acordo com os seus conhecimentos e de acordo com o seu trabalho nas apostas desportivas.
Antes de responsabilizar factores externos pelo insucesso, procure identificar factores internos que possam ser alvo de aperfeiçoamento.
Atenção às comparações que faz, cuidado com quem se está a comparar.
Não coloque o seu palco ao nível dos bastidores de um apostador, ou de um tipster que está num nível francamente superior aquele em que se encontra. Contrariamente ao pode estar a pensar, este tipo de comparação não o vai motivar, muito pelo contrário, vai acabar por frustrá-lo. Já viu aquele apostador que acompanha e que o inspira, cuja stake é de €1000 e você não consegue que a sua banca lhe permita ir além de €15? É giro almejar chegar aos €1000 do outro, mas o que sucede quando as semanas passam e o crescimento da sua banca é demasiado lento e continua a não o permitir?
Até que ponto deixa que os comentários de terceiros exerçam influência sobre a sua vida? Quão importante é, para si, o que os outros pensam sobre aquilo que faz? Será que tem a perfeita consciência de que apostas desportivas são uma forma de investimento, ou ainda prefere apostar às escondidas por vergonha, com medo de que os outros o censurem por considerá-lo um viciado?
Se esta é a sua mentalidade então talvez esteja na hora de procurar mudar as coisas, ou ser ainda mais radical e procurar outra actividade.
Conhece Wolfgang Amadeus Mozart? Certamente que o nome lhe dirá algo? O músico e compositor clássico mais relevante de todos os tempos.
Mas conhece a sua história? Sabe quantas vezes foi Mozart julgado? E mesmo assim, que fez ele? Manteve-se fiel ao seu sonho, não abandonou a sua ideia, perseguiu os seus objectivos e isso valeu-lhe a genialidade.
Se se revê em algum destes pontos já está um passo à frente pois tem a capacidade de fazer auto-análise. E se assim é, procure mais informação sobre como combater o obstáculo que o está a impedir de largar rumo ao sucesso e à lucratividade. Sinta-se também livre para comentar e complementar o que aqui foi descrito. Ninguém é senhor da verdade e todos temos algo para partilhar com os demais.
Um bem haja!
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Eu acrescentaria um do mais simples que há, e que todos entendem: O tempo!
Nas apostas desportivas ainda há muita gente que nao leva a actividade com a seriedade que ela exige. Ainda se acha que o factor sorte é a base, e sao muito poucas as pessoas que aceitam vestir a camisola a tempo inteiro, ou se quisermos que se dedicam apenas nos tempos livres.
Esta é uma actividade que nao é mais facil ou mais dificil, mas que o tempo é muito necessário para se aprender, e mesmo a experiencia.
Uma pessoa que aceite viver deste mundo das apostas desportivas aprende obrigatoriamente a ser organizado, metodico, a desenvolver capacidades de autoconfiança, entre muitos outros recursos essenciais!
No fundo, quem vive disto aprende primeiro a sbreviver e com o tempo a ser rentavel.